quarta-feira, 23 de setembro de 2009

Mais de Bernardo Bertolucci

Já tinha falado do cineasta Bernardo Bertolucci no filme 1900. Hoje vou falar de mais dois filmes dele: O último tango em Paris e Assédio.


O último tango em Paris é um filme de temática "já que tá tudo fodido na vida, vamos foder", ou ainda, o tio da Sukita (comercial) querendo se dar bem.
É um filme globalizado, diretor italiano, atriz francesa e ator americano e é falado em inglês e francês, mas classifiquei no marcador como italiano pelo diretor
Marlon Brando (adoro!), um homem na cada de 45 anos, fica viúvo, é proprietário de um hotel em Paris e está com a vida de cabeça para baixo. Encontra a doida, mais perdida ainda, com 20 anos e começam a ter uma relação esquisita, cheia de sexo e palavras de baixo calão.
Eu acho tão bizarro esses tiozinhos que acham que vai conseguir segurar uma menina de 20 anos ao lado dele, chega ser ridículo como no comercial da Sukita. Elas, por fantasia, aventura ou interesse até brincam de relacionar-se com tiozinhos, mas achar que isso dura, jamais! Mas cada um é cada um, desde que não vire uma coisa doentia e os dois estejam tirando vantagem, que sejam felizes!


O outro filme é Assédio, embora muitos críticos classifiquem como um dos mais fracos do Bertolucci, eu gostei muito, é mais intimista e tem aquele papo de renúncia.
O filme começa na África, um homem cantando uma canção tribal bem triste e comovente. Shandurai (Thandie Newton) trabalha com crianças deficientes e seu marido é professor, ele é preso por razões políticas e ela migra para Itália, chegando lá, ela vai trabalhar na casa de um pianista e ao mesmo tempo estuda para passar nas provas de medicina.
O tal do pianista se apaixona pela a africana, ela sempre ouvindo músicas alegres, naturalmente sexy, enquanto ele é misantropo, tocando suas músicas clássicas. Ele declara seu amor, porém ela diz que é casada e precisa de ajuda para salver o marido que está preso na África.
Há algumas formas de amor que são tocantes, é como conhecer a pessoa certa na hora errada. Ele a amou e a ajudou sem esperar nada em troca e ela também amou, mas precisava ajudar o marido que estava em uma situação muito delicada. O final é do tipo: interprete à sua maneira.
O filme tem muita música e muito sentimento e pouco diálogo. Eu gostei!

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