sexta-feira, 26 de abril de 2013

sem dizer adeus

Foi assim, repentinamente,
sem dizer adeus,
sem ao menos me dar a chance
de ouvir o som da sua voz pela ultima vez.
Nao tive a oportunidade de vê-lo nem pelas costas,
foi seguindo seu caminho,
sem nem olhar para trás.
Foi para o ninho em silêncio,
lá onde a vida é mais segura e tranquila.
Foi, nao se importando com a dor,
a maldita dor que isso me causaria.
O vazio que eu preenchia com você
agora é um buraco imenso e escuro.
Foi sem ouvir todas as coisas boas
que eu queria dizer e nao disse.
Ainda bem que eu nao disse.
Foi sem cumprir a promessa,
aquela promessa que é facil de falar,
mas difícil de realizar.
Fez muito bem ir para o ninho
agora fique aí quietinho no seu conforto.
Aí a vida nao te perturba
Eu nao te perturbo, nunca mais.

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