terça-feira, 3 de janeiro de 2017

Retrospectiva 2016: Filmes e séries

Filmes assistidos em 2016

Para meu projeto Mulheres na Direçao, assisti a varios filmes dirigidos por elas, nao fiz resenha para todos, mas as que fiz podem ser consultadas nos links abaixo:
Mulheres na direçao: Margarethe von Trotta (Alemanha)

Minha lista "Mulheres na direçao" no Filmow ja tem 1808 filmes cadastrados, 793 pessoas inscritas (obrigada, gente linda!) e 185 filmes que assisti até agora. Este projeto eu estou levando para vida inteira, entao ele continuara em 2017.

O projeto Cineastas e filmes do Québec anda devagar quase parando. Assisti a apenas dois filmes este ano, além dos filmes do Léa Pool para o Mulheres na Direçao.

Les Êtres chers é um drama dirigido pela Anne Émond. É meio down, nao assistam se vocês estao tristes ou depressivos. Narra a historia de uma familia com depressao hereditaria: o avô passou para o pai que passou para filha.

Arrival é um filme sci-fi dirigido por um dos meus diretores favoritos do Québec, Denis Villeneuve, o mesmo diretor de Prisoners, Incendies, Polytechnique, Enemy, etc. É um filme sobre linguagem e comunicaçao muito interessante. Sem falar na atuaçao brilhante da Amy Adams. Para mim é o melhor filme do ano entre os que eu assisti.



Cinema brasileiro: Assisti ao filme Aquarius, de Kleber Mendonça, o unico filme brasileiro que entrou na programaçao do Festival de Cinéma de la Ville de Québec. Adorei Clara, o apê dela, os discos, a rebeldia de dizer nao.


The Girl King, dirigido por Mika Kaurismaki, é um drama historico que narra a historia da rainha Cristina, da Suécia, no séc. XVII. Ela foi educada como menino para que pudesse herdar o trono, vestia-se como "menino" e apaixonou-se por uma mulher, por isso o titulo do filme é O Rei-Menina.
Era filha unica e com a morte de seu pai na guerra entre catolicos e protestantes (Guerra dos 30 anos), ela é proclamada "rei" com 18 anos. Como foi criada com menino, ela recusa toda autoridade masculina sobre ela, isso fara dela uma espécie de precursora do feminismo. Dos grandes feitos enquanto rainha, ela poe fim à Guerra, através do tratado de Westphalie, prometeu transformar Estocolmo em uma nova Atenas em termos de cultura e conhecimento. Constroi teatros, museus, bibliotecas. Torna-se amiga de Diderot, Pascal, Spinoza, Leibniz e troca cartas com eles sobre filosofia, medicina, etc. Também sabia 8 idiomas. Apos abdicar o trono, converte-se ao catolicismo e passa a ser conhecida como  "A Rainha Virgem", pois nunca casou com um homem nem teve herdeiros (LOL). Apesar dos pesares, como ja mencionei anteriormente neste blog, a religiao catolica era a unica opçao que a mulher tinha para fugir de um casamento. Elas podiam entrar para vida monastica e serem noivas de Cristo.
O filme é lindo, mas focou muito no caso amoroso dela e todos seus feitos politicos importantes deixou a desejar, falou de tudo um pouco meio en passant. Ela nao é so rainha da Suécia, mas é rainha das tomboys, das les, das mulheres em geral e dos sagitarianos. Poderosissima! Vou procurar uma bio sobre ela.

Netflix


Finding Vivian Maier é um documentario de John Maloof. Narra a vida desta fotografa franco-americana. Em vida, ela era uma pessoa muito excêntrica, solitaria e trabalhou como baba em varias casas de familia. Andava sempre com uma câmera fotografica no pescoço tirando fotos de tudo, mas nunca relevou os negativos. Morreu na miséria sem usufruir do sucesso que viria a ter em seguida. 
John Maloof comprou em um leilao uma caixa cheia de filmes, fitas e negativos e ao analisar o material, viu que era muito profissional. Entao ele passa a pesquisar quem era aquela fotografa e descobriu que era uma pessoa comum e desconhecida. Muito tocante a historia dela! Ela tinha um lado sombrio muito triste.



Love, de Gaspar Noé. Nao sei explicar esse meu caso de amor e repugnância pelos filmes do Gaspar. Assisto sempre enojada, mas sempre assisto. É uma histora de amor triste e doentia.


The Sessions, de Ben Lewin. É um filme bem honesto sobre sexualidade de pessoas com deficiência fisica. Helen Hunt arrasou no papel de terapeuta.

Séries



Assisti à primeira temporada da Série Vinyl, produzida por Martin Scorsese e Mick Jagger. Conta a historia de um produtor musical na década de 70, Richie Finestra que busca novos artistas para alavancar a todo custo sua gravadora.

Assisti na Netflix a primeira temporada de Stranger Things. So assisti até o fim porque assisto tudo que Winona Ryder faz e porque adorei a Eleven, sao as duas que salvam a série.

Segunda temporada de Mozart in the Jungle. Adoro!!!

Quarta temporada de Orphan Black. Félix é o amigo que todo mundo queria ter, mas nao tem. Cosima e Delphine ♥


O revival de Gilmore Girls: Foi bom rever todo mundo, mas nao achei la grande coisa, foi menor que minha expectativa. Ja comentei em outros posts. 


Sense 8 especial de Natal: A aula de do Hernando sobre tolerância poderia ser adotada em todas escolas do mundo. Lito saindo do armario e enfrentando a sociedade machista mexicana foi lindo. Teve surubinha com todo mundo, as pessoas acham exagero, mas eu acho é pouco! Adoro! O resto do especial foi encheçao de linguiça, so para matar a saudade mesmo. Este ano teremos a segunda temporada. Yay!

Veja também: Retrospectiva de leituras, cds e shows

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